16 de outubro de 2020
Câncer de colo retal e a colonoscopia virtual
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima cerca de 34.280 casos novos de câncer de cólon e reto no ano de 2020, cuja proporção será maior na Região Sul do Brasil, onde o este tipo de tumor é o segundo mais frequente em homens e o terceiro mais frequente em mulheres.
Fatores de risco implicados são os hábitos de vida que envolvem excesso de peso, obesidade, sedentarismo, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica e ingestão de carnes processadas (salsicha, presunto, linguiças, carne seca, etc).
Inicialmente ele pode ser detectado como um pólipo que cresce na parede do intestino e pode se tornar um câncer caso não seja diagnosticado e retirado a tempo.
A boa notícia é que é um câncer altamente curável. As chances de cura são de cerca de 90% quando detectado a tempo.
Para a identificação precoce da doença, a American Cancer Society (2018) recomenda o rastreamento regular a partir de 45 anos. No Brasil a recomendação é para que se inicie o rastreamento aos 50 anos.
Os exames que diagnosticam os pólipos e câncer são:
- Colonoscopia, a cada 10 anos
- Colonoscopia virtual, a cada 5 anos
- Sigmoidoscopia flexível, a cada 5 anos
Indicações da Colonoscopia Virtual:
- Prevenção primária e detecção precoce da neoplasia colorretal (acima de 45 anos)
- Recusa ao método tradicional
- Colonoscopia convencional incompleta ou inconclusiva
- Pacientes com maior risco de complicações durante a colonoscopia convencional (por exemplo, pacientes de idade avançada e com riscos devido à sedação, risco de perfuração intestinal e sangramentos).
Além disso, a colonoscopia virtual tem a vantagem de possibilitar uma avaliação extra-colônica. Oriente seus pacientes na prevenção.
Imagens: colonoscopia virtual.
Por: Dra. Aline Gumarães – Diretora Médica RDI Regional Sul
< voltar